Rotary contra a Pólio – Vamos vencer!

Dennis Ogbe, atleta paralímpico e sobrevivente da pólio, conta sua história pessoal sobre a doença no Dia Mundial de Combate à Pólio, 24 de outubro de 2016, na sede do Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças, em Atlanta, EUA.
Foto: Rotary International/Alyce Henson

O quarto evento anual do Rotary em celebração ao Dia Mundial de Combate à Pólio foi realizado na sede do Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta, nos EUA. Durante a ocasião, especialistas da área da saúde, líderes rotários e celebridades falaram sobre o progresso alcançado este ano e o que é necessário para acabarmos com a doença de uma vez por todas.

Mais de 200 pessoas compareceram pessoalmente ao evento e milhares acompanharam a transmissão pela internet. Jeffrey Kluger, editor da revista Time, foi o moderador. Em um bate-papo com ele, o diretor do CDC, Tom Frieden, falou sobre os últimos acontecimentos na arena da erradicação.

“Hoje nós temos o menor número de casos no menor número de lugares do mundo”, afirmou Frieden. “Continuamos progredindo na luta contra a paralisia infantil, mas ainda registramos casos no Paquistão, Afeganistão e Nigéria.”

Globalmente, tivemos 27 casos este ano. No mesmo período do ano passado, esse número era 51.

Infelizmente, a Nigéria voltou para a lista de países endêmicos este ano, depois que casos da doença foram detectados no estado de Borno, ao norte do país, o qual se encontrava sob controle do Boko Haram até pouco tempo atrás. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, o vírus estaria circulando na região há cinco anos. A Nigéria estava prestes a celebrar dois anos sem novos casos de poliomielite.

Como resposta, o Rotary e seus parceiros, em colaboração com o governo da Nigéria, Chade, Camarões e partes da República Centro-Africana, executaram um plano emergencial para vacinar um milhão de crianças.

A iniciativa de erradicação continua progredindo no Afeganistão e Paquistão. No Afeganistão, os casos diminuíram de 13 em 2015 para oito até agora este ano. No Paquistão, a redução foi de 38 para 15.

Frieden mencionou a utilização de táticas inovadoras para chegar a crianças no Paquistão que repetidamente deixavam de ser vacinadas. Entre elas, centros fixos de vacinação em pontos de entrada no país, em suas províncias e grandes cidades. O Rotary financiou a compra de celulares para que as equipes de vacinação possam enviar informações aos postos de saúde imediatamente.

“O vírus está encurralado e não podemos deixar que ele escape”, acrescentou Frieden.

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